
Eu NÃO sou COACH
Acredite, eu não sou Coach!

Cheguei a iniciar uma formação há muitos anos atrás, mas não concluí. Na época já era a “Daiane da Dale Carnegie”, e também facilitadora da Fundação Estudar. O Coach estava crescendo no Brasil, ainda não estava em seu auge de formações e nem era tão conhecido ou falado.
Eu sou do tipo rato de treinamentos, sempre estou estudando e conhecendo coisas, metodologias e abordagens novas.
O Coach é uma ferramenta, uma metodologia específica, que serve para o desenvolvimento humano. Eu apenas não acredito que seja a melhor opção. Ao menos não para o meu modo de instruir e ajudar líderes.
Então lá em 2014 eu me inscrevi, fui no primeiro dia e não voltei para o segundo.
Respeito os profissionais sérios e de qualidade. Infelizmente teve um boom de formações sem profundidade que fez com que muitas pessoas não qualificadas e mau preparadas entrassem no mercado e sujassem o nome da atividade. Eu lamento verdadeiramente.
Assim como em todas as profissões, nesta também é possível contar nos dedos os que são excelentes.
E na mentoria e consultoria é diferente? NÃO!!
O que mais tem é “especialista” raso e cheio de teorias que na prática não funcionam.
Minha mãe costumava falar: “papel aceita tudo”. Hoje atualizo para: “Excel e sistemas aceitam tudo”. Mas pessoas não! Pessoas são únicas e sensíveis.
Poxa se as pessoas são sensíveis por que você prefere Mentoring à Coach Daiane?
Porque consigo me comprometer mais com meus clientes, sinto que verdadeiramente estou “andando” com ele! Compro o risco de ser sincera, verdadeira e direta.
Costumo brincar com os novos dizendo: “Quer carinho? Não é aqui! Aqui trabalhamos com objetividade e assertividade, é isso por vezes pode doer.”
Acredito que não existe crescimento sem dor, e portanto é melhor encara-la de uma vez.
Dito tudo isso, estamos alinhados?
EU NÃO SOU COACH!
E em respeito às minhas e as formações deles não me chamem dessa forma.
Em outros momentos já te perguntei “Quem é você?” E “Como pretende mudar o mundo?”
Se for difícil responder a essas questões, talvez seja melhor começar por:
- Quem ou o que você não é?
- Como pretende mudar a si mesmo?